terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Descriminalização da maconha: 63 deputados a favor, 298 contra

Descriminalização da maconha:

63 deputados a favor, 298 contra

Levantamento do G1 ouviu parlamentares sobre 13 temas polêmicos.
Dos 513 políticos que farão parte da nova Câmara, 414 responderam.

Do G1, em Brasília, São Paulo, Rio e Belo Horizonte

Vale deputado maconha
A maioria absoluta dos futuros deputados se diz contra a descriminalização do uso da maconha, segundo levantamento feito pelo G1.
À pergunta “É a favor da descriminalização do uso da maconha?”, 298 disseram “não”, 63, “sim”, 21, “em termos”, e 32 não souberam responder, totalizando 414 dos 513 deputados que farão parte da nova legislatura, que se inicia na terça-feira (1º).
O levantamento do G1 ouviu opiniões a respeito de 13 temas polêmicos. Os resultados serão divulgados ao longo deste sábado (29). A reportagem conseguiu contato com 446 dos 513 futuros deputados. Desses 446, 414 responderam ao questionário e 32 não quiseram responder. Outros 67, mesmo procurados por telefone ou por intermédio das assessorias durante semanas consecutivas, não deram resposta – positiva ou negativa – às solicitações.
Os 298 que se declaram contra a descriminalização da maconha representam 58% dos 513 que comporão a Câmara e 71,9% dos 414 que responderam ao questionário.
O último projeto sobre a descriminalização do uso da maconha no Brasil foi apresentado na Câmara em dezembro de 2001, pelo ex-deputado Marcos Rolim, do Rio Grande do Sul, na época no PT.
A proposta do ex-deputado era que não fosse considerado crime o porte de até 5 gramas de maconha. O projeto não passou nas comissões da Casa e acabou arquivado.

Levantamento
O levantamento do G1 teve início em 29 de novembro e foi finalizado em 27 de janeiro. Envolveu uma equipe de 25 jornalistas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A reportagem procurou todos os 513 deputados que assumirão mandatos na Câmara.
No caso dos deputados que assumiram cargos no governo federal, em estados ou municípios, o G1 procurou o primeiro suplente das coligações para responder ao questionário.
Embora decisão de dezembro do Supremo Tribunal Federal diga que o suplente a ser empossado é o do partido (em razão de entendimento de que o mandato parlamentar pertence ao partido), o G1 procurou os suplentes das coligações. Isso porque essa decisão do Supremo vale para um caso específico e não se aplica automaticamente a situações semelhantes. De acordo com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tomarão posse em 1º de fevereiro os suplentes das coligações.
A maioria dos parlamentares respondeu às perguntas por telefone, mas uma parte preferiu receber o questionário por e-mail para devolvê-lo impresso. Em todos os casos, os deputados foram informados de que não teriam suas respostas individualizadas.

FONTE: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/descriminalizacao-da-maconha-63-deputados-favor-298-contra.html

Um comentário:

  1. Maconha faz bem e o bem, também (III). Quebra dentes vitais da engrenagem milionária do tráfico.
    Acreditam alguns cientistas renomados embasados por pesquisas, que é preciso descriminalizar a maconha. O que livra milhões de jovens brasileiros (já trabalhadores, universitários) e suas famílias, das armadilhas da engrenagem milionária das drogas ilícitas. Usando de suas ingenuidades em momentos de fraqueza para aliciá-los como mulas e ou só aparentá-los, para entregá-los à justiça em seus lugares e os exibirem como troféus da guerra contra o tráfico.
    Mais uma resposta ilusória para a sociedade, com repreensões e criminalizações que de nada adiantaram, porque os males que supostamente combatem só aumentaram. Somados á criminalização com aparentemente só deméritos até o dia de hoje, pois os problemas que supunha eliminar se agravaram. Acumulando prejuízos, sofrimentos e dores à milhões de homens e mulheres de bem. Submetendo-os ao constrangimento, humilhação, problemas com a justiça e as vezes até cadeia. Só por portarem ou usarem uma substância que conforme muitos pesquisadores, usada com moderação não faz mal à saúde do homem.
    Proibição entendida em muitos países que a liberaram para uso medicinal, recreativo e religioso, como mais deletéria para a sociedade do que o consumo da maconha em si, à qual, repito, muitos cientistas embasados em pesquisas recomendam descriminalizar. Quebrando aí, dentes vitais da engrenagem milionária do tráfico de drogas.
    Sou a favor do homem livre do uso de bebida alcoólica, cigarro e qualquer substância que não seja por questão divina como inclusive medicinal, ainda que o seu uso moderado não traga danos à sua saúde.
    Sendo assim, por que defendo a descriminalização da maconha? - Para auxiliar milhões de homens e mulheres de bem, no mínimo a saírem da ainda sujeição que lhes é imposta aos muitos males que cercam algumas substâncias, por ainda serem proibidas por lei ao invés de controladas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como o cigarro, a bebida alcoólica e remédios inclusive psicotrópicos, barbitúricos, tarjas preta.
    Em meu Blog, leia (clique) “Maconha como está não é legal. Tem que legalizar.” “Maconha faz bem e o bem, também (II). Abriu expectativas para o tratamento da obesidade... e, Maconha faz bem e o bem, também. I.”
    Caso careça de orientação também jurídica sobre o tema, clique em BrasilNorml.
    José Fonte de Santa Ana.

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